quarta-feira, 28 de março de 2012

eu choro porque: não resolve, mas alivia. escrever também. me deixa 

quede falso amor

e digo mais, parem com essa mania ridícula de simular que amam alguém. amor é um troço que envolve muita concessão, exige rever prioridades, mudança, adequação e uma força de vontade do caralho. enquanto vocês acharem que amam alguém, vcs peguem as declarações e enfiem no cu. quando estiverem prontos pra realmente dar apoio e suporte, daí vocês comecem a agir como tal. não PRECISA amar, entende? o que não da é firmar esse compromisso sem intenção de ajudar, estar próximo. sem exitar na hora de magoar. sério. 

quede amor

hoje eu tive uma decepção fudida. nem adianta tentar explicar porque analisado separadamente, o que aconteceu hoje foi nada. mas eu cismo de valorizar coisas menores, ou melhor, queria considerar menores, mas tem um valor imenso pra mim. daí fico nessa tristeza, contendo o choro, vivendo de forma mecânica. eu não estou onde eu queria estar, não to cercada das pessoas que eu gostaria. os fatos ganham mais dimensão quando o ambiente já é hostil. e a merda de ser como eu sou é que eu não consigo ignorar algumas atitudes, não consigo passar por cima e seguir em frente. se me magoou, vai me deixar triste e me marcar de forma que a relação dificilmente volta aos trilhos. não bom. 

terça-feira, 13 de março de 2012

quede moral

to ouvindo demais marcelo camelo. comi no bandejão da rural. uso uma máscara nos olhos pra dormir até chegar no centro do rio: cabô moral na vida. 

sexta-feira, 9 de março de 2012

quede perdão

 no amigo oculto da firma, quando vão dar as dicas sobre o fulaninho sorteado, ninguém acrescenta "rancoroso" na lista de qualidades. acontece que eu sou rancorosa demais, extremamente, foge do meu controle. não é como se, deliberadamente, eu guardasse rancor. não sou maluca também, não vou guardar qualquer negativa aos meus desejos  pro resto da vida. mas acho que deveria haver um sentimento bom em mim que fosse grande o suficiente pra não permitir que alguma situação estrague toda relação. mas não tem. as vezes é o que acontece, apesar de sóbria (me embriago de raiva e tristeza) conseguir perceber que é besteira agir assim.
quando colocada numa situação desagradável, todas as partes do meu corpo conspiram contra o mal feitor, apenas a emoção tem vez e cabô razão. não é o ideal, né. então eu me acalmo. não me calo, mas pauso por um instante até recobrar os sentidos normais. é ai que nasce o rancor. a minha forma de esquecer é gritar enquanto choro, com o dedo na cara de quem feriu. é mandando email falando o que quiser, cagando pra pontuação e abusando dos palavrões. meu jeito de extravasar é xingando a mãe, o filho e o porteiro de quem mexeu comigo. não é ideal, pode ser exagerado, mas me faz esquecer. a pessoa que lide com o infortúnio que ela mesma criou.
mas não, eu fico me polindo, podando as palavras pra não magoar o outro. a magoa entala em mim. semanas ou meses não alteram esse sentimento terrível. abrandam, mas não resolvem. no relacionamento, mesmo nos momentos mais bonitos e companheirismo vem aqueeele rancorzinho, a lembrança do que não foi resolvido. nem sei o que é pior, mas me disseram que não criar vínculos funciona. vamos acompanhar.